A Câmara de Pirassununga rejeitou o processo de impeachment do prefeito José Carlos Mantovani (Progressistas), em sessão-julgamento realizada nesta quarta-feira (6).
Apesar da vitória, o mandatário seguirá afastado por força judicial, devido a uma investigação do Gaeco que apura fraudes em contratos de limpeza pública.
Mantovani teve o impeachment negado, apesar da maioria numérica dos vereadores votarem pela procedência das acusações. Seis dos dez vereadores votaram pelo afastamento definitivo, soma insuficiente para atingir o mínimo de 2/3 necessários para o afastamento definitivo.
O prefeito foi investigado por “praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou emitir-se na sua prática”, além de “omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do município, sujeitos à administração da Prefeitura”.
Segundo a advogada Cláudia Gennari, que compõe a banda de defesa do prefeito, o mandatário segue afastado por decisão liminar, mas solicitará a reconsideração ao Judiciário.