
(Foto: LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO)
A recente proposta de emenda à Constituição (PEC) que busca reduzir a jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais tem gerado um clima de apreensão no setor produtivo brasileiro. A medida, que já possui condições de tramitar na Câmara dos Deputados, enfrenta resistência de diversos setores da economia. Para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, os impactos imediatos seriam negativos, como a limitação do crescimento da produtividade e um possível aumento da inflação. Ele argumenta que uma redução artificial da jornada, sem um correspondente aumento na produtividade, pode resultar em repasse de custos ao consumidor e na transferência de produção para fora do país.