A investigação que apura supostos desvios de recursos públicos da saúde, por meio de um contrato entre uma organização social (OS) e a Prefeitura de São João da Boa Vista, encontrou grandes indícios de irregularidades.
Entre as descobertas, está o fato de que um dos sócios de uma das empresas envolvidas na movimentação de R$ 2 milhões era um motoboy, disse o delegado da Polícia Federal de Campinas Edson Geraldo de Souza, nesta terça-feira (3).
A investigação da PF também encontrou empresas prestadoras de serviços de imagem para pacientes, mas que na verdade não tem nenhum empregado.
De acordo com a Polícia Federal, o objetivo da investigação é apurar irregularidades na gestão de recursos públicos no convênio firmado em abril de 2022 entre o governo de São João da Boa Vista e uma organização social que presta serviços terceirizados na área de saúde.
Os repasses foram de pelo menos R$ 50 milhões, sendo que R$ 14 milhões eram do governo federal.
Segundo o delegado da Polícia Federal em Campinas Edson Geraldo de Souza, não há uma investigação direta sobre a conduta da prefeita de São João da Boa Vista, Maria Teresinha de Jesus Pedroza (PL).