Os funcionários dos Correios em São Paulo decidiram em Assembleia na noite desta segunda-feira (21) retornar ao trabalho.
A categoria estava em greve desde o dia 17 de agosto reivindicando reajuste salarial e manutenção das cláusulas do acordo coletivo.
Nesta segunda-feira (21) o Tribunal Superior do Trabalho julgou a greve dos Correios e decidiu que a greve não foi abusiva.
Os ministros da Seção de Dissídios Coletivos do TST - onde o caso foi deliberado - determinaram, por maioria, que sejam descontados do salário dos funcionários metade dos dias de greve, sendo que a outra metade deverá ser compensada.
O TST determinou que os funcionários dos Correios recebam 2,6% por cento de reajuste - a categoria pedia 5% e decidiu pela manutenção de 29 cláusulas do acordo coletivo.
A proposta do Superior Tribunal de Justiça foi votada no Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba.
Foram 1.409 votantes, dos quais 699 acataram a proposta do TST de retorno ao trabalho nesta terça-feira (22), 671 votaram contra e 38 se abstiveram.
Segundo a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares), a greve foi deflagrada em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas.