O projeto, no entanto, se trata de uma websérie de Zezé, que contará com gravações com grandes nomes do sertanejo. Marília, escolhida a primeira participante, apresentará uma versão de “Você não é mais assim” ao lado do sertanejo.
O que instigou a curiosidade dos fãs de Zezé Di Camargo foi o sertanejo ter excluído o irmão Luciano da parceria, sua segunda voz na dupla, que teve escândalo sexual exposto em um livro recentemente. A ausência de Luciano reforça os boatos de que a dupla sertaneja estaria se desentendendo nos bastidores.
Os desentendimentos se deveriam pelo fato de Zezé Di Camargo negligenciar a saúde de seus músicos, que foram infectados pela Covid-19 há alguns meses. Na ocasião, Luciano teria pedido para cancelarem a live sertaneja que realizariam, mas Zezé bateu o pé e não deixou isso “atrapalhar seu show”.
As confusões envolvendo os nomes de Zezé Di Camargo e Luciano não param por aí: a dupla sertaneja foi acusada de mandar assassinar uma jornalista.
“Zezé e Luciano – A Reportagem Proibida“, o livro emblemático da jornalista Edna Santos, relata a face cruel da dupla sertaneja, ainda desconhecida pela maior parte da população brasileira: “Nele eu revelo os bastidores da trama armada pela dupla para me jogar numa prisão em São Paulo, onde fui acusada de extorsão”, revela a escritora.
Segundo Edna, após ela ter publicado uma matéria em que denunciava uma agressão de Luciano a um flanelinha, em 1995, a dupla sertaneja fez de sua vida um verdadeiro inferno.
Após a publicação, os advogados de Zezé Di Camargo e Luciano tentaram subornar a jornalista. Quando ela negou, passou a ser perseguida por Zezé Di Camargo e Luciano, que não pararam até colocá-la na cadeia. Uma das atitudes sujas da dupla incluíram o golpe e a prisão por dez meses da jornalista. Zezé Di Camargo e Luciano chegaram a acusá-la de extorsão e até de ter sequestrado seu irmão.
Segundo a jornalista, Zezé Di Camargo teria contratado um pistoleiro para matá-la. O pistoleiro teria confirmado a história para um promotor de justiça e sido preso. O livro chegou a ser censurado no seu lançamento (2006) e, segundo Edna, a dupla tentou subornar o lançamento, tentando comprar seus direitos autorais diversas vezes.
Vários depoimentos de promotores de justiça estão inseridos na obra que, segundo a escritora, comprovam seus argumentos: “O livro prova a minha inocência e esclarece que a história começou quando denunciei Luciano por dar um tapa na cara de um flanelinha no centro de Goiânia”, comenta a jornalista.