"O Brasil disponibilizará vacinas de forma gratuita e voluntária após comprovada eficácia e registro na Anvisa. Vamos proteger a população respeitando sua liberdade, e não usá-la para fins políticos, colocando sua saúde em risco por conta de projetos pessoais de poder", disse Bolsonaro no Twitter.
Mais cedo, em um pronunciamento no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também mandou um recado indireto a Doria, que anunciou na véspera o início da vacinação com a CoronaVac no Estado em 25 de janeiro. "Não podemos dividir o Brasil num momento em que todos nós passamos essas dificuldades", afirmou Pazuello.
Doria defende que a CoronaVac, vacina da chinesa Sinovac que está sendo testada e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, seja incluída no Programa Nacional de Imunização, mas o governo federal resiste. Ele já vetou publicamente um acordo do governo federal para uso da CoronaVac.