O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também era esperado na reunião – ele está à frente das conversas com caminhoneiros desde quarta (8) –, mas o Planalto não informou se o ministro participou do encontro. Deputados aliados de Bolsonaro também estiveram no Planalto.
Essa ação de Bolsonaro é uma tentativa de desarmar uma bomba que ele mesmo armou, ao estimular protestos de caminhoneiros em meio aos atos antidemocráticos de 7 de Setembro.
Após a reunião, parlamentares bolsonaristas e representantes dos caminhoneiros falaram à imprensa no Palácio do Planalto.
Um dos caminhoneiros, Francisco Dalmora Burgardt, declarou que o grupo deseja um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Questionado, ele negou que a pauta de discussões inclua a sequência de alta no preço dos combustíveis.
"Não temos nada com relação ao preço do combustível", disse.
Sobre o pedido feito por Bolsonaro na quarta-feira (8) para que os caminhoneiros liberem as rodovias, Burgardt disse que o presidente não fez nenhum pedido ao longo da reunião, e que foi "cordial" durante o encontro.