interrogatório havia sido marcado para 11 de fevereiro, mas foi adiado a pedido da defesa de Lula.
Lula será interrogado sobre o caso da MP (medida provisória) 471. O processo investiga a "venda" da MP, que teria sido aprovada em troca de incentivos fiscais para montadoras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O ex-presidente virou réu do caso em setembro de 2017.
De acordo com os procuradores que denunciaram o ex-presidente, a aprovação da MP envolveu a promessa de pagamentos de vantagens indevidas a intermediários do esquema e aos agentes políticos. Metade do valor acertado, segundo a denúncia, foi repassado a montadoras.
De acordo com a denúncia, as empresas automobilísticas teriam prometido R$ 6 milhões a Lula e ex-ministro Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do ex-presidente, em troca de benefícios para o setor.
Além de Lula, a Justiça também vai interrogar o executivo Paulo Arantes Ferraz por videoconferência a partir das 9h30.